terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para filosofar: Será que mandamos mesmo na nossa vida?


Essa semana estava vendo a novela da Globo “Vida da Gente” quando um personagem disse uma frase que quando ouvi fez todo o sentido do mundo:

“Quer fazer Deus rir? Faça planos...”

Realmente é isso mesmo... toda vez que fazemos os nossos planos (não os Dele), sempre acontece algo de errado. Não sei se é só comigo ou se isso acontece também com o resto do mundo. Lei de Murphy ta aí pra isso... Quando algo pode dar errado, pode ter certeza que dará... e mto!

É incrível... vcs já tiveram AQUELE dia em que tudo que vc planejou saiu simplesmente tudo errado, até as coisas mais simples do dia-a-dia, como pegar o carro e ir trabalhar? Pois é... pode ter certeza que é Deus com um plano diferente para o seu dia, enquanto vc inocentemente insiste em fazer o que vc deseja.

Como hoje estou um pouco filosófica, quero divagar um pouco sobre o assunto (espero que entendam meu ponto de vista). Quando acontecem essas coisas me sinto como uma boneca de marionete (de verdade), presa por aqueles fiozinhos, sendo controlada pelos desígnios de Deus, e achando que eu tenho vontade própria e me movo sozinha, enquanto estou sendo controlada por uma mão num grande teatro de objetos.

Às vezes me pergunto: será que realmente temos o livre arbítrio para escolhermos o que queremos nessa vida? Começo a duvidar seriamente disso... Já não sei se temos essa liberdade de escolha não!! Acho que somos um graveto rolando rio abaixo, seguindo a correnteza, sem controle nenhum para onde vamos.

Mas porque digo isso? Se eu faço planos (para minha vida) e eles não acontecem porque são contra os desígnios de Deus para minha vida.. então quem controla a minha vida? Certamente não sou eu...

Livros e emails de auto-ajuda sempre pregam que devemos correr atrás do que queremos, lutar para conquistar as coisas, e nunca ficar parado. Mas quando eu faço planos para que isso aconteça sai tudo errado... E aí? Não achei até hoje nenhuma auto-ajuda que ajudasse nessa questão.

Então é assim: vc faz planos (a curto ou longo prazo) e Deus não concorda e simplesmente ferra tudo e a gente que se adapte a nova realidade? Simples assim? Poxa... não é justo!!! A vida é de quem? Achei que era minha e que eu mandava nela, mas acho que não é bem assim...

Quem está lendo deve estar pensando: essa menina tá louca! Por favor assistam o filme “Agentes do Destino” e vcs entenderão porque estou pensando desse jeito. O filme é magnífico e nos faz pensar sobre essa questão do livre arbítrio e como funciona os planos de Deus pra gente. A temática do filme gira em torno da questão: O que acontece quando o que queremos vai contra os planos de Deus para nós? Essa é a pergunta que não quer calar...



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para bancar a chata: então é Natal... ¬¬

Aff, mesmo, tá? E você provavelmente vai concordar comigo.

Vamos em partes. Primeiro, quero deixar bem claro que eu gosto muito do Natal, pra mim é uma época mágica de confraternização entre amigos e família. As melhores lembranças da minha vida, inclusive, são das festas de Natal e, acredite, não só das que fizeram parte da minha infância. Não sei direito ainda como vai ser esse ano, mas farei muita força para que nossa família se reúna como fazemos todos os anos.

Enfim... agora a parte chata do Natal. Dá o play, colega.


Esse álbum da Simone foi lançado há nada mais, nada menos que 16 anos e até hoje entre o final de novembro e todo o mês de dezembro quando vamos ao centro, ao shopping, a festas de final de ano, em qualquer lugar, não importa onde você mora, tocam esse maldito desse CD. Olha, eu não sei vocês, mas no final do ano de lançamento, eu já estava de saco cheio da voz dessa mulher. Outra coisa que me irrita muito são as músicas de harpas... gente, é irritante. Você no centro da cidade, aquelas pessoas se acotovelando, um calor dos infernos, os camelôs gritando nas ruas e de fundo... plém plém plém plém  plém plém  plém plém !!!!!!! SOCORRO!!!



Outra coisa que me irrita no Natal é o amigo oculto. Não que eu não curta, mas pessoas como eu - que tem jornada dupla de trabalho e ainda por cima dá aula - têm que participar pelo menos oito amigos-oculto todo ano. Aliás, pior ainda é você ter que dizer não para alguns e depois perceber que os que você aceitou por alguma maneira, foram verdadeiras barcas furadas. No final o que era pra ser confraternização vira pura decepção e, às vezes, saias justas inesquecíveis.

Enfim, existem outras coisas que me irritam, como os panetones por exemplo... ninguém entende que eu não gosto e eu tenho que ficar me justificando, bem como rabanadas, frutas cristalizadas e nozes. Nozes, gente? Vocês acham que eu sou o esquilo da Era do Gelo? Pelamor.

Mas, acredite, apesar de toda a minha rabugice o período natalino continua sendo um dos meus preferidos. Não pareceu, né? Pode acreditar, eu não mentiria pra você nessa época do ano ;)





terça-feira, 22 de novembro de 2011

Para explicar: tô bem, gente!!!!

Manhã de domingo, resolvo ficar mais tempo na cama... telefone toca. *grunhidos* Ok, nem era cedo mais, era um horário aceitável, mas enfim... Uma prima ao telefone.


Eu e meus primos temos uma diferença consideravel de idade, já que eu sou a raspa do tacho de casa, a que chegou atrasada, a que ficou negociando com Deus por 18 anos antes de descer, a menopausa (é menina, dona Alice)... Enfim, pra quem não sabe minha mãe faleceu há pouco mais de dez dias e todos estão bem preocupados comigo, já que morávamos juntos, eu, ela e meu cachorro. Agora somos só eu e o cachorro. Eu também estaria, mas assim, nada saudável alguém te ligar e em menos de 3 minutos te bombardear com "Meu Deus, como deve estar sendo difícil pra você", "Ficar nessa casa sozinha deve ser horrível!", "Puxa, mas você deve sentir muita muita muita muita falta dela, né?"


Gente, peraí. Se o objetivo era me fazer cortar os pulsos, a pessoa quase conseguiu, só não rolou porque eu tava com muita preguiça de sair da cama. E não adiantava dizer "Eu tô bem, tô me virando, tô me adaptando!" As pessoas não acreditam e acho que nem querem ouvir isso.


Poucos dias depois do falecimento da minha mãe, encontrei uma amiga e contei sobre o ocorrido. Você acha que ela falou "Puxa, Eve, meus pêsames..."? Não. Eu tive que ouvir "Gente, mas que fase! Primeiro termina um namoro de anos e agora perde a mãe!" kkkkkkkkk olha, sensibilidade a gente vê aqui!


Enfim, fiz esse post para explicar que estou sim, na medida do possível e sem forçar a barra, bem. Claro que não estou dançando a macarena de alegria, mas aprendi com a minha mãe que a gente não pode se deixar abater, que temos que seguir em frente, que a vida nunca nem sempre é do jeito que a gente quer.


E gostaria de entender por quê as pessoas nos olham com tanta descrença e chegam até a se sentirem meio ofendidos quando não veem a gente chorando, lamentando, vestindo o luto. Sei que questionam, que duvidam dos nossos sentimentos, que fazem mil suposições... mas eu tô me virando, todo dia é uma coisa diferente, um problema diferente, um jeito de sentir saudade diferente. Podem acreditar, eu tô bem. 


"Falta tanta coisa na minha janela como uma praia
Falta tanta coisa na memória como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo"

O Teatro Mágico











quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Para constatar: O mundo está grávido!!


Nos últimos dias cheguei a uma conclusão:

O mundo está grávido!!

É isso mesmo... vcs já notaram a quantidade de mulheres grávidas por aí? Acho que todo mundo conhece pelo menos umas cinco mulheres que estejam grávidas neste momento ou que acabaram de ter filho.

É impressionante... não sei se é por causa da nossa faixa de idade (eu e a Evelise temos 27 anos) e nessa fase todas as mulheres estão com o lado maternal bem afolharado, com os hormônios a mil... querendo casar e constituir família.

Pois é... e nós, solteiras, ficamos parecendo aliens... curtindo a vida adoidado enquanto todo mundo está se acalmando e focado na família. Aqui no meu serviço sou a única que ainda não ficou grávida... e todos chegam pra mim e falam: só falta vc agora!! E eu: Deus me livre!!! As outras colegas são todas casadas, estabilizadas, têm mais é que ter filhos mesmo... mas e eu? Não quero ser mãe solteira...

Há muitos anos atrás eu já pensei: Nunca quero ter filhos!! Mas hoje já mudei de opinião... afinal não quero ser uma pessoa sozinha pro resto da vida, até porque já sou filha única e acho que no futuro só terei um filho para me fazer companhia. Mas também não quero agora, sem condições de criar, sem estar com a vida já estruturada, só porque todo mundo resolveu engravidar. Não vou na onda... até porque ter filho é coisa séria... não é como comprar uma roupa da moda, que qdo enjoamos deixamos de lado. Filho é pro resto da vida... Parabéns a todas as grávidas!!! Vcs são vencedoras... admiro quem está casado e com filho!! Pra mim ainda parece uma realidade distante... mas como a Terra é redonda, muita coisa ainda pode mudar, afinal estamos aqui para isso: para evoluir diariamente!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Para lembrar: sinto sua falta

Sinto falta de como dizia meu nome quando ia me chamar. De como censurava alguma roupa minha quando eu ia sair de casa. De quando falava: "Se você chegar em casa dizendo que apanhou de alguém, vai levar também quando chegar." De quando me levava até o ponto de ônibus todas as manhãs. De como me dava bronca quando minhas notas iam mal. Do chá de limão quente e azedo mas que curava todas as minhas gripes. Do mimo.  Do beliscão. Do afago. Do merthiolate e da bronca.

Sinto falta de te encontrar acordada de madrugada quando eu demorava a chegar da rua. De quando me pegava de madrugada assistindo filmes ou no computador e me mandava ir dormir. De fazer meu lanche pra escola até quando eu já era grande. De te ouvir cantar Mãezinha do Céu ou alguma música de Natal. De te ver rindo com o Silvio Santos. Do tutu de feijão. De me deixar raspar a panela do bolo de chocolate. Do teu capricho com nossas roupas.

Sinto falta dos seus olhinhos miúdos. Da rapidez com que fazia contas sem nem ter tanto estudo. De me tirar sarro porque sempre fui ruim com os números. Das histórias que contava. Da cara de "decepção" quando eu me inscrevi pro vestibular de Jornalismo. Do tanto que gostava do meu dedo mindinho.

Sinto falta de tanta coisa que só vou perceber com o tempo.

Sinto falta de não ter por quem voltar no fim do dia.

Te amo e obrigada.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para inventar: aplicativos que deveriam existir

Tem aplicativos pra fazer você se exercitar, outros que arrumam a playlist de acordo com seu humor, que imitam sua voz, que te guiam pela cidade, que te ensinam a dar nó em gravata e tantos outros inúteis ou úteis que a gente até perdeu a conta.

Mas tem um monte de aplicativos que se existissem ajudariam a vida da gente de um jeito muito mais efetivo. Aqui vai a minha lista de aplicativos dos sonhos. E se inventarem, me avisem, vou ser a primeira a fazer o download no Market.

1. Erase-and-Rewind: Uma ótima maneira de apagar as burradas do dia a dia. Fez o que não devia? Falou o que não precisava? É só voltar para trás, apagar tudo e continuar do ponto onde parou. Ideal para todos os momentos de merda da sua vida.

Dá pra voltar atrás?


2. Amnésia: quer esquecer que alguém existe? Com o Amnesia tudo que você precisa é selecionar o contato desejado e rodar o aplicativo. Em menos de 10 segundos todas as referências a essa pessoa desaparecerão do seu aparelho e da sua cabeça!

Some daqui, féla!


3. Bullshit filter: Gente que fala besteira? Que mente? Que só tem opinião idiota? Com esse aplicativo você se livra desse problema. Com o Bullshit Filter todos os comentários inúteis que não vão acrescentar em nada na sua vida serão eliminados. Pessoas que não entendem sarcasmo, ironias e que insistem em ser pé no saco terão seus dias contados com esse aplicativo.

Lá lá lá lá! Eu não tô te escutandoooo!!!!


4. RebootMe: Cansou da sua vida? Quer dar um reset na rotina? Esse aplicativo te ajuda a voltar à estaca-zero sem nenhum prejuízo à sua existência. Ideal pra quem tá cansado e quer jogar tudo pro alto!

Eu também, colega.


5. Time-controller: Esse aplicativo traz a opção de fazer o tempo passar mais devagarinho em feriados, férias e fins de semanas nos quais você esteja se divertindo. A versão paga é ideal para aqueles dias em que o tempo não passa, se arraaaaaaasta! Ótimo pra poder comprovar se realmente o tempo cura tudo.

Esse relógio tá de sacanagem comigo...



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Para se libertar: Fale...se abra!! Não guarde sentimentos...


Em meus poucos 27 anos aprendi uma lição valiosa, a qual faço questão de dividir com todos vocês:

- Falem!! Falem tudo que pensem... extravasem! Não guardem sentimentos nem pensamentos, pois eles podem te adoecer!!

Essa é uma lição mto IMPORTANTE!! Acreditem...

Tenho plena certeza de que muitas doenças são originadas de pensamentos e sentimentos reprimidos, que vamos acumulando ao longo dos anos e se desenvolvem no nosso interior como cânceres, que nos consomem por dentro!!

Por isso prego e recomendo a todos que falem... se abram... extravasem tudo que estiver entalado na garganta!! É claro que não precisamos também nos tornarmos pessoas insuportáveis que falam tudo que vem à cabeça e saem por aí afrontando tudo e todos!! Não... não é isso! Há formas e formas de se falar o que se pensa... Mtas vezes não precisamos ofender e nem depreciar ninguém para expormos o que pensamos! Basta usar um pouco de inteligência e delicadeza. Pense em como vc gostaria de estar ouvindo aquilo e diga à pessoa. Você não pode também, para não adoecer, chegar no trabalho xingando seu chefe colocando tudo pra fora e perder o emprego!! Não queremos isso... basta que vc exponha o que te incomoda, se libertando daquele sapo que está entalado na sua garganta há semanas. Quando falamos algo, por mais ruim que seja, mas com racionalidade e gentileza tudo fica mais fácil de ser resolvido.

Conversando com o assunto com minhas amigas Evelise e Gláucia chegamos à conclusão que é muito melhor se abrir e não guardar ressentimentos e coisas mal resolvidas, pois quem sofre é o próprio corpo da gente, que para lidar com a situação, adoece para chamar nossa atenção de que algo está errado!

A Gláucia, que inclusive é psicóloga, deu uma dica muito legal sobre como lidar com aquelas situações onde temos vontade de berrar e quebrar tudo e não podemos! Ela indicou o método da cadeira vazia (eu adorei isso). É simples: vc coloca uma cadeira vazia na sua frente e imagina aquela pessoa com quem vc está bravo ou indignado... e despeje tudo que vc queria falar para ela. Não será a mesma coisa... afinal a cadeira não vai poder falar nada, nem se explicar, mas também não vai ficar falando que vc está errada e agindo como louca!! Por isso... use a cadeira como saco de pancadas e se liberte!! Jogue tudo que está te fazendo mal para fora e saia renovada!! Não deixe que uma doença se instale no seu interior só porque as convenções de boa convivência da sociedade não nos permitem sair por aí quebrando tudo e criando inimizades mundo afora. (Podem ter certeza que pelo menos uma vez na vida todos temos vontade de sair por aí nos vingando de todas as injustiças e raivas que já passamos, mas nem por isso fazemos e as doenças vão se acumulando!).

É por isso que eu falo mesmo... podem me chamar de chata, de reclamona, de repetitiva... mas qdo tenho um problema com alguém eu vou e falo mesmo!! Não aguento ficar guardando sentimentos e pensamentos... acho melhor expô-los e quem não gostou: só lamento!

Bom, fica a dica para todos que querem ter uma vidinha mais longa e com mais saúde!!!
Peguem sua cadeira vazia e sejam felizes!!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para aprender: Amy Winehouse e o que ficou

Futricando tumblrs alheios vi algumas fotos maravilhosas da Amy Winehouse, quase todas do início da sua carreira. Peituda, corada, olhos grandes e brilhantes, com uma expressão de vontade das coisas, bem diferente da Amy que víamos nos últimos 2 ou 3 anos, com aquela cara de louca, sem destino, os olhos esbugalhados e o sorriso destruido.

Culpam drogas. Alcool. Vida desregrada. Mas é impossível não citar e não notar em suas letras uma profunda insatisfação sentimental. E posso falar? Eu acho que ela morreu foi disso.

De desgosto. De não saber lidar com perda. De não saber o que fazer com desilusão. Por não conseguir entender o que é desamor.

Às vezes penso que faltou gente amiga na vida da Amy. Porque os amigos, minha gente, passam merthiolate nas nossas feridas. Alguns - os que mais gostam de você, geralmente -  ainda têm a audácia de trazer aquele merthiolate que arde, pra você prestar atenção e nunca mais cair no mesmo buraco e se ralar toda. Como minha mãe passou fazendo minha infância inteira.

Também penso que faltou um pouco de família. Pais e irmãos não sabem, mas têm um papel muito maior do que imaginam. É com eles que devíamos aprender como levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Não é toda família que consegue isso. Algumas por falta de zelo, outras por excesso. As que faltam, erram por não dar base suficiente e segurança pra essa pessoa, por outro lado, as que protegem demais não nos deixam errar, quebrar a cara, morrer de raiva do mundo. A gente fica ali um tempo achando que todo mundo é gente boa e o pior, que somos bacanas demais pra sacanearem com a gente. História da minha vida. Cara no chão.

Mas o que eu mais acho que faltou pra ela foi encarar os problemas de frente. Quando eu tenho um problema ou uma decepção muito grande eu sumo, eu vou pra casa de alguém, eu vou pra rua, eu vou pro barzinho, eu vou pro shopping, mas em casa sozinha eu não fico. E, olha, eu amo minha casa. Mas é como na música dos Titãs, "eu não sou um bom lugar".
De que adianta fazer isso? Em um primeiro momento é ótimo, porque você consegue distrair o pensamento e o coração, mas sempre chega a hora de ficar sozinho e aí, meu amigo, não tem por onde escapar. É assim que eu fujo dos meus problemas e só fui aprender que essa fuga não teria fim se eu não conseguisse encarar os fatos como eram. Doeu. Mas resolveu.

Ao que me parece Amy também fugiu. Saiu de casa para não voltar mais. Pegou o caminho e se perdeu. Não entendeu que as lágrimas não secam sozinhas.